Uma crítica psicanalítica à Psicologia Social e sua base teórica marxista
Rafael Marques Menezes,
Psicanalista e Diretor da Escola Britânica de Psicanálise
A psicanálise, inaugurada por Sigmund Freud no final do século XIX, propôs uma visão diferenciada da mente humana, dando primazia ao inconsciente e suas dinâmicas em relação ao comportamento humano. Diferente da psicologia social, que se concentra no indivíduo em relação ao coletivo, a psicanálise busca explorar a relação do indivíduo consigo mesmo, enfocando a dimensão individual do inconsciente.
A premissa marxista na psicologia social
A base teórica marxista, que influenciou fortemente algumas correntes da psicologia social, sustenta que as relações sociais, especialmente as relações de classe, são fundamentais na determinação das ações e comportamentos humanos. Nesta perspectiva, os fenômenos psicológicos são vistos primordialmente como resultantes das relações sociais e econômicas.
Refutando a visão marxista a partir da psicanálise
Enquanto a psicologia social, influenciada pelo marxismo, tem suas próprias contribuições valiosas ao entendimento do comportamento humano, é crucial reconhecer que a mente humana é multifacetada e não pode ser compreendida apenas através de lentes socioeconômicas. A psicanálise, com sua ênfase nas dinâmicas inconscientes e intrapsíquicas, oferece uma visão mais profunda e complexa do ser humano, que vai além das relações de classe e estrutura social.
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