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Reflexões sobre as possíveis consequências psicológicas do uso da Internet

Reflexões sobre as possíveis consequências psicológicas do uso da Internet.

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Sandra Almeida,

Psicanalista Membro do Programa de Formação da Escola Britânica de Psicanális

Um dos aspectos psicológicos mais percebidos é a dinâmica relacionada ao controle. A Internet proporciona ao usuário uma sensação de controle sobre o relacionamento com os outros e um ambiente de estabilidade, enquanto na vida offline isso não é sentido.

Porém, embora prefiram a interação virtual porque têm o controle, os usuários acabam perdendo o controle de si mesmos. A questão, então, gira em torno da polaridade incontrolável do controle.

Outro aspecto psicológico importante é que os usuários utilizam a Internet para se distrair, fugir, obter prazer e obter apoio emocional.

A Internet alivia temporariamente os problemas, tornando-se por vezes o principal meio de relacionamento com outras pessoas; às vezes fornecendo uma técnica de distração muito eficaz.

O prazer obtido com essas atividades é viciante, o que faz com que a vida do indivíduo comece a ficar restrita à Internet.

O prazer parece advir do controle das atividades, da evitação que elas podem proporcionar, da facilidade e disponibilidade do material sexual, do anonimato, da quantidade infinita de informações.

Outro aspecto psicológico muito importante está ligado ao conceito que pode ser chamado de “ambiente real”, visto ao mesmo tempo como ilusório e real, permitindo um relacionamento “médio” com as pessoas.

É considerado ilusório porque não pode ser removido do computador; ao mesmo tempo, proporciona sentimentos e emoções muito reais.

A Internet revela-se como um espaço de transição onde estas experiências podem ser realizadas com segurança.

No entanto, deixou de ser concebido como transitório para ser um espaço permanente de uso patológico. Torna-se então um espaço constante num mundo de transições, um ambiente estável, que para o usuário não se encontra na vida offline.

Inclui também o aspecto psicológico de que muitos sujeitos utilizam a Internet como forma de “libertar-se”, seja de aspectos obscuros, comportamentos sexuais, ataques, ou mesmo aspectos conhecidos, mas pouco assumidos em relação aos outros (como no caso dos tímidos). 

A Internet promove ao usuário a sensação de que ali pode ser livre; você pode ser quem quiser, sem censura ou sanções sociais.

O fato de estar diante de um computador e não de uma pessoa faz com que as barreiras defensivas sejam quebradas e o sujeito possa se mostrar como é.

Sim, a televisão já foi um meio que influencia ampla e negativamente a formação do sujeito. Sem dúvida, o uso excessivo e pouco saudável da Internet promove uma influência ainda mais negativa, um distanciamento ainda maior dos familiares.

Nesse caso, o distanciamento não se limita aos familiares, mas se estende aos círculos sociais.

A invasão da Internet nas casas das famílias através dos diferentes dispositivos disponíveis leva a um maior confinamento em espaços narcísicos virtuais e ilusórios.

A busca pela identidade fica comprometida, pois os “elos” são estabelecidos por meio de uma máquina.

O indivíduo ultrapassa a realidade e a castração deixa de ser um imperativo para viver em sociedade.

Outro aspecto muito importante que devemos levar em consideração em relação ao uso da Internet é que enquanto estamos “aproveitando” toda essa gama de efeitos que a Internet causa no ser humano, existe uma outra faceta desse sistema operacional e, muitas vezes, não aceitamos bem, consideremos que é a entrega da nossa “privacidade” a um sistema que pode utilizá-la para fins perversos; de controle, manipulação e implementação de ferramentas que nos deixam completamente vulneráveis ​​e indefesos.

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