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A Função Paterna no Período de Dependência Absoluta: Um Olhar a Partir das Contribuições de Winnicott

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A Função Paterna no Período de Dependência Absoluta: 

Um Olhar a Partir das Contribuições de Winnicott

Andreia Torres,
aluna do Programa de Formação em PSicanálise da EBP

Desde o momento do nascimento, o recém-nascido é envolto pela necessidade do cuidado materno, um elo vital para sua sobrevivência. Nesse estágio inicial, a criança depende não somente dos cuidados físicos, mas também do suporte psicológico para seu desenvolvimento. Donald Winnicott, renomado psicanalista, oferece uma perspectiva enriquecedora sobre a função paterna durante essa fase crítica, ressaltando o papel essencial do pai no contexto familiar.

O bebê, nos primeiros anos, requer uma atenção singular e afetuosa para florescer de maneira saudável. Enquanto a mãe assume a responsabilidade primordial, o pai desempenha uma função de profunda relevância. Segundo Winnicott, a entrada do pai na vida do bebê ocorre antes mesmo do nascimento, e durante esse período, ele deve assumir o papel da mãe substituta. Nesse contexto, a relevância do pai não se restringe ao aspecto masculino, mas sim à capacidade de representar o cuidado materno em sua totalidade.

A figura paterna, assim, oferece um suporte indireto porém crucial para o desenvolvimento infantil. Winnicott enfatiza que o pai não necessita exercer um papel direto enquanto figura paterna, mas sua atuação ocorre através da mãe substituta. O processo inicial ocorre na relação dual entre o bebê, a mãe e sua figura substituta.

Nesse período de dependência absoluta, a mãe encontra-se vulnerável, tanto emocional quanto fisiologicamente. Winnicott ressalta o papel do pai em criar um ambiente seguro e livre de ameaças para a mãe. Isso permite que ela exerça seu papel materno de maneira plena, sustentando o crescimento do bebê. A função paterna proporciona proteção à mãe durante esse momento de regressão, desempenhando dois papéis fundamentais: o da mãe substituta e o da proteção do mundo externo, permitindo que ela se dedique integralmente à criança.

Ao longo desse processo, a contribuição do pai transcende o período de dependência absoluta. Ele auxilia a mãe na delicada transição de separação do bebê, permitindo-lhe retomar o próprio papel na família enquanto o pai assume a função de proteção e suporte. O pai também é capaz de ampliar seu envolvimento nas atividades diárias, como ninar e segurar o bebê, contribuindo para que a criança perceba sua figura como uma entidade completa fora dela.

De acordo com Rosa (2011), essa participação do pai proporciona uma dinâmica equilibrada à família, permitindo a integração do bebê com a unidade familiar e instilando um senso de pertencimento. Assim, o papel do pai, conforme Winnicott, transcende o biológico, tornando-se uma âncora emocional que contribui para a formação saudável da criança e para a construção de uma identidade familiar sólida.

Referências: 

BATTAGLIESE, Gustavo Lerner. Apontamentos sobre a função paterna na teoria de Donald W. Winnicott. 2011, 45 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Psicologia) – PUC, São Paulo.

ROSA, Cláudia Dias. O papel do pai no processo de amadurecimento em Winnicott. Nat. hum., São Paulo , v. 11, n. 2, p. 55-96, 2009.

ROSA, Cláudia Dias. As falhas paternas em Winnicott. 2011, 215 f. Dissertação (Doutorado em Psicologia Clínica) PUC, São Paulo.

WINNICOTT, D. W. (1958g [1957]). A capacidade para estar só. In: Winnicott (1965b).

 

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